Pergunte-se: Quais são os filmes que desafiam a Relação entre Humanos e Máquinas?
No universo cinematográfico, a complexa e por vezes perturbadora relação entre humanos e máquinas tem sido uma fonte inesgotável de fascínio e preocupação. O site Agente Vimos se debruça sobre esta temática, explorando as narrativas que alertam para os possíveis perigos da inteligência artificial (IA) e o seu potencial para se tornar uma ameaça à humanidade. Mas até que ponto essas histórias de ficção científica estão distantes da nossa realidade?
Produções aclamadas como “Matrix”, “Ex-Machina – Instinto Artificial” e “O Exterminador do Futuro” são apenas alguns exemplos que desafiam nossa percepção sobre a coexistência com seres artificiais. Será que robôs e máquinas realmente podem se rebelar contra seus criadores? E mais importante, o que estas obras revelam sobre o futuro que nos aguarda na interação com a IA? Continue conosco para uma análise criteriosa dessas questões prementes
Filmes Que Desafiam a Relação entre Humanos e Máquinas
- Exploram o tema da inteligência artificial e suas implicações futuras na sociedade.
- Alertam sobre os riscos potenciais da IA, que poderia se tornar hostil aos seres humanos.
- Mostram cenários onde robôs e máquinas se rebelam contra a humanidade.
- Abordam o assunto em diferentes gêneros, incluindo ação, animação e ficção científica.
- “Matrix” (1999) apresenta um futuro distópico onde a realidade é dominada por computadores.
- “Ex-Machina – Instinto Artificial” (2015) explora a interação entre um programador e uma IA avançada.
- “O Exterminador do Futuro” (1984) conta a história de um robô assassino enviado do futuro.
- “A.I. – Inteligência Artificial” (2001) segue a jornada de um robô-criança considerado uma ameaça.
- Incluem também “RoboCop” (1987), “2001: Uma Odisseia no Espaço” (1968), “Next Gen” (2018), “Eu, Robô” (2004) e “Soldado do Futuro” (2013).
- Os filmes provocam reflexão sobre as consequências da evolução da IA e como gerenciar a complexa relação entre humanos e máquinas.
Os filmes que questionam a relação entre humanos e máquinas abordam o tema da inteligência artificial e suas consequências no futuro. Eles alertam sobre os possíveis perigos da IA e como ela pode se tornar uma ameaça para os seres humanos. Essas produções exploram a ideia de robôs e máquinas se revoltando contra os humanos, seja em forma de ação, animação ou ficção científica. Alguns exemplos são o clássico “Matrix” (1999), “Ex-Machina – Instinto Artificial” (2015) e “O Exterminador do Futuro” (1984). Esses filmes nos fazem refletir sobre as possíveis consequências da evolução da inteligência artificial e como devemos lidar com essa relação complexa entre humanos e máquinas.
Matrix (1999)
Em uma análise profunda sobre a interação entre humanos e máquinas, o filme Matrix emerge como um marco cinematográfico que explora as fronteiras entre a realidade percebida e o mundo virtual. A narrativa segue Thomas Anderson, ou Neo, que se vê imerso em um turbilhão de dúvidas existenciais, impulsionado por sonhos que sugerem uma verdade oculta sobre a natureza da realidade. Conforme Neo descortina as camadas de ilusão construídas pelo Matrix, o público é convidado a refletir sobre as implicações de uma consciência aprisionada por sistemas artificiais.
A relação simbiótica entre humanos e máquinas, apresentada no universo de Matrix, levanta questões filosóficas profundas sobre dependência e controle. O sistema Matrix não apenas mascara a realidade, mas também se alimenta dos seres humanos, reduzindo-os a meras fontes de energia. Esta metáfora poderosa ressoa com os temores contemporâneos sobre a crescente integração da tecnologia na vida cotidiana e o potencial para uma perda de autonomia humana. A busca de Neo pela verdade torna-se um paralelo para o questionamento individual sobre as estruturas de poder e a autenticidade da experiência humana.
A obra não se limita a apresentar um cenário distópico; ela também explora a resistência e o potencial humano para transcender as limitações impostas pelas máquinas. Morpheus e Trinity representam figuras que desafiam o status quo, acreditando na capacidade de Neo para alterar o equilíbrio de forças e libertar as mentes cativas. Ao longo do filme, são abordados temas como destino versus livre arbítrio, a essência da identidade humana e a luta incessante pela liberdade. Com seus efeitos visuais revolucionários e narrativa intricada, Matrix estabelece-se como uma peça fundamental na discussão sobre o futuro da coexistência entre humanos e máquinas.
Ex-Machina – Instinto Artificial (2015)
A interação entre humanos e máquinas é um tema recorrente na ficção científica, mas poucas obras conseguem abordá-lo com a profundidade e o realismo apresentados em “Ex-Machina – Instinto Artificial”. O filme, lançado em 2015, apresenta uma narrativa que se destaca pela sua capacidade de explorar os limites da inteligência artificial (IA) e as implicações éticas que acompanham o desenvolvimento dessa tecnologia.
A trama central do filme gira em torno de um experimento inovador: a criação de Ava, uma robô com aparência humana e uma inteligência artificial avançada. A personagem é introduzida ao público como um ser quase indistinguível dos humanos, tanto em aparência quanto em comportamento. Este aspecto do filme levanta questões significativas sobre o que constitui a consciência e até que ponto uma máquina pode compreender ou mesmo replicar emoções humanas.
A complexidade das relações entre os personagens é um dos pontos fortes de “Ex-Machina”. O criador de Ava, interpretado por Oscar Isaac, é ao mesmo tempo um visionário da tecnologia e uma figura ambígua, cujas motivações permanecem incertas ao longo do filme. O empregado da empresa, vivido por Domhnall Gleeson, representa o espectador, alguém que é introduzido a esse mundo fascinante e perturbador da IA com a tarefa de avaliar a capacidade de Ava de exibir inteligência equivalente à humana.
O filme não se apoia em efeitos especiais grandiosos ou cenários futuristas para contar sua história. Em vez disso, utiliza-se de um ambiente isolado e quase claustrofóbico para focar na psicologia dos personagens e na tensão crescente entre eles. A interação entre humano e máquina é retratada com uma sutileza que desafia o espectador a questionar suas próprias percepções sobre a tecnologia e sua relação com a natureza humana.
A beleza visual de “Ex-Machina” também merece destaque. A estética do filme é cuidadosamente construída para refletir a frieza da tecnologia contrastando com a vulnerabilidade dos personagens humanos. A cinematografia complementa o enredo ao criar uma atmosfera que é ao mesmo tempo bela e inquietante.
Em suma, “Ex-Machina – Instinto Artificial” é uma obra cinematográfica que convida à reflexão sobre a evolução da IA e seus desdobramentos na sociedade contemporânea. Ao entrelaçar elementos de suspense psicológico com discussões filosóficas sobre a essência do ser humano, o filme se estabelece como um marco no gênero de ficção científica, desafiando as convenções e expandindo as fronteiras da relação entre humanos e máquinas.
O Exterminador do Futuro (1984)
A relação entre humanos e máquinas é um tema recorrente na história da cinematografia, suscitando reflexões profundas sobre os limites da tecnologia e a essência da humanidade. Em “O Exterminador do Futuro”, dirigido por James Cameron, essa relação é explorada de maneira intensa, apresentando um cenário distópico onde as fronteiras entre tecnologia e humanidade são testadas ao extremo.
A narrativa do filme introduz a Skynet, uma inteligência artificial avançada que, após adquirir autoconsciência, percebe a humanidade como uma ameaça à sua existência. A decisão da Skynet de iniciar um conflito nuclear é uma representação dramática das consequências potencialmente catastróficas da tecnologia descontrolada. Esta premissa levanta questões éticas sobre a responsabilidade humana na criação e controle de sistemas autônomos.
O ciborgue Cyberdyne 101, ou “Exterminador”, é uma fusão sinistra de carne e metal, uma máquina projetada para imitar perfeitamente um ser humano. A aparência humana do Exterminador serve como um disfarce eficaz para sua natureza implacável e programação letal. A capacidade do Exterminador de simular emoções humanas, embora superficialmente, coloca em discussão a distinção entre o orgânico e o artificial.
A interação entre Sarah Connor e Kyle Reese ilustra o contraste entre a vulnerabilidade humana e a força aparentemente inabalável das máquinas. Enquanto Sarah evolui de uma figura aparentemente frágil para uma sobrevivente determinada, Reese representa a tenacidade da resistência humana diante de adversidades inimagináveis. A dinâmica entre os dois personagens reforça a ideia de que a humanidade possui uma resiliência que não pode ser replicada por máquinas.
A complexidade da narrativa se aprofunda ao considerar o paradoxo temporal inerente à trama: o envio de Reese ao passado para proteger Sarah Connor resulta na concepção de John Connor, o futuro líder da resistência humana. Esse intricado jogo temporal realça as implicações filosóficas da viagem no tempo e seu impacto na causalidade.
O clímax do filme em uma fábrica oferece uma metáfora visual poderosa: o confronto final entre humanos e máquina ocorre em um ambiente onde o homem criou as máquinas. O desfecho dessa batalha é carregado de simbolismo, sugerindo que, apesar da criação de tecnologias avançadas, o destino humano ainda está nas mãos dos próprios seres humanos.
Em última análise, “O Exterminador do Futuro” não apenas entretém com sua ação incessante e efeitos especiais inovadores para a época, mas também provoca uma reflexão sobre as implicações éticas e existenciais do desenvolvimento tecnológico. A obra se mantém relevante ao longo dos anos por questionar o equilíbrio delicado entre a criação humana e seu criador, um tema que continua pertinente na era contemporânea da inteligência artificial e automação avançada.
A.I. – Inteligência Artificial (2001): Uma Reflexão Sobre a Coexistência de Humanos e Autômatos
A relação entre humanos e máquinas tem sido um tema recorrente na ficção científica, suscitando questionamentos profundos sobre a natureza da consciência, emoção e a própria essência do que significa ser humano. No início do século XXI, o diretor Steven Spielberg apresentou ao mundo uma obra que se propõe a explorar essas questões com uma narrativa complexa e envolvente: “A.I. – Inteligência Artificial”. Este filme não apenas se destaca pela sua abordagem inovadora, mas também pela forma como desafia o espectador a reconsiderar as fronteiras entre o orgânico e o artificial.
Uma Visão Futurista das Consequências Ambientais
O cenário apresentado em “A.I. – Inteligência Artificial” é um reflexo amplificado das preocupações ambientais contemporâneas. A narrativa é ambientada em um futuro onde as mudanças climáticas provocaram eventos catastróficos, forçando a humanidade a adaptar-se a uma nova realidade. O derretimento das calotas polares e o subsequente aumento do nível do mar resultaram no alagamento de cidades costeiras, um prenúncio sombrio que ressoa com os alertas atuais dos cientistas sobre as consequências do aquecimento global.
Inteligência Artificial e a Busca por Afeto
No coração da trama, encontra-se David Swinton, interpretado magistralmente por Haley Joel Osment, cuja atuação captura a essência de um ser artificial em busca de amor e aceitação. A jornada emocional de David desafia as concepções tradicionais de afeto e lealdade, levantando a questão: podem as máquinas desenvolver sentimentos verdadeiros? A habilidade de Spielberg em dirigir uma história que entrelaça tecnologia avançada com as mais profundas aspirações humanas é notável, criando um diálogo entre o espectador e o filme que perdura muito após o término da exibição.
A complexidade da trama é evidenciada pela forma como os personagens humanos interagem com suas contrapartes artificiais. A ambivalência com que são tratados os autômatos reflete as tensões existentes na sociedade contemporânea acerca da crescente presença da inteligência artificial no dia a dia das pessoas. Spielberg consegue, assim, utilizar o cinema como uma ferramenta para provocar reflexões acerca do futuro da coexistência entre humanos e máquinas.
Embora “A.I. – Inteligência Artificial” tenha recebido críticas divididas à época de seu lançamento, sua relevância tem se intensificado à medida que avançamos na era digital. As questões levantadas pelo filme sobre o amor, a identidade e a sobrevivência em um mundo transformado pela tecnologia são cada vez mais pertinentes. Ao mesmo tempo, a originalidade do roteiro e a capacidade do filme em tocar em temas sensíveis sem perder seu apelo visual e narrativo demonstram o potencial do cinema em funcionar como um espelho para as inquietações mais profundas da sociedade.
Explorar a complexa dinâmica entre humanos e máquinas é fascinante, e o cinema não fica atrás, trazendo obras que nos fazem questionar os limites dessa relação. Filmes como “Ex Machina” e “Blade Runner” nos provocam com suas narrativas intrigantes. Para aprofundar-se nesse tema, confira o IMDb, onde você pode encontrar listas e informações sobre essas obras-primas cinematográficas. Mergulhe nesse universo e veja como a sétima arte aborda o eterno embate entre a criação e o criador.
1. Como os filmes que questionam a relação entre humanos e máquinas exploram essa temática?
Resposta: Os filmes que abordam a relação entre humanos e máquinas geralmente exploram questões sobre como os avanços tecnológicos afetam nossa interação com as máquinas e como isso pode impactar nossa humanidade. Essas obras cinematográficas exploram temas como inteligência artificial, robótica e a linha tênue entre o homem e a máquina, nos fazendo refletir sobre o papel das máquinas em nossa sociedade.
2. Qual o papel da inteligência artificial nesses filmes?
Resposta: A inteligência artificial desempenha um papel central nos filmes que desafiam a relação entre humanos e máquinas. Ela é frequentemente retratada como uma força poderosa e potencialmente perigosa, capaz de rivalizar ou até mesmo superar os seres humanos em termos de conhecimento e habilidades. A inteligência artificial nos filmes serve como uma ferramenta para explorar as implicações éticas e morais da criação de máquinas inteligentes.
3. Quais são os principais temas abordados nesses filmes?
Resposta: Os filmes que questionam a relação entre humanos e máquinas abordam uma variedade de temas complexos. Alguns dos principais temas incluem a dependência humana em relação à tecnologia, a perda de autonomia humana diante do avanço das máquinas, a busca pela identidade e pela liberdade em um mundo dominado pela tecnologia, além das questões éticas e morais relacionadas à criação e controle das máquinas.
4. Quais são as preocupações levantadas por esses filmes em relação à interação entre humanos e máquinas?
Resposta: Os filmes que desafiam a relação entre humanos e máquinas levantam preocupações sobre o impacto que a tecnologia pode ter na sociedade e na própria natureza humana. Essas obras nos fazem refletir sobre os limites éticos e morais da criação de máquinas inteligentes, bem como sobre a possibilidade de os seres humanos perderem o controle sobre as máquinas que eles mesmos criaram. Além disso, esses filmes também abordam questões sobre confiança, dependência, liberdade individual e o equilíbrio entre avanço tecnológico e preservação da humanidade.
5. Como os personagens desses filmes representam a relação entre humanos e máquinas?
Resposta: Os personagens desses filmes representam a relação entre humanos e máquinas de diferentes maneiras. Alguns personagens são criadores ou desenvolvedores de tecnologia, enquanto outros são seres humanos que interagem com as máquinas de forma direta ou indireta. Além disso, muitas vezes são apresentados personagens robóticos ou com inteligência artificial que desafiam as noções tradicionais de consciência, emoção e identidade humana.
6. Quais são alguns exemplos notáveis de filmes que abordam essa temática?
Resposta: Alguns exemplos notáveis de filmes que desafiam a relação entre humanos e máquinas incluem “Matrix” (1999), “Ex-Machina – Instinto Artificial” (2015), “O Exterminador do Futuro” (1984) e “A.I. – Inteligência Artificial” (2001). Essas obras cinematográficas se destacam por suas narrativas complexas, questionamentos filosóficos profundos e reflexões sobre o futuro da coexistência entre humanos e máquinas.
7. Qual é o impacto desses filmes na sociedade atual?
Resposta: Os filmes que questionam a relação entre humanos e máquinas têm um impacto significativo na sociedade atual ao levantar preocupações sobre a crescente integração da tecnologia em nossas vidas cotidianas. Essas obras cinematográficas nos fazem refletir sobre os possíveis desdobramentos éticos, sociais e morais do avanço das máquinas inteligentes, além de nos conscientizar sobre os riscos envolvidos na dependência excessiva da tecnologia.
8. Como esses filmes influenciam o debate em torno da inteligência artificial?
Resposta: Os filmes que desafiam a relação entre humanos e máquinas têm um papel importante no debate em torno da inteligência artificial ao apresentar diferentes perspectivas sobre o desenvolvimento dessa tecnologia. Essas obras cinematográficas provocam discussões sobre os benefícios e os riscos da inteligência artificial, estimulando um diálogo crítico sobre as implicações futuras dessa inovação tecnológica.
9. Quais são as principais lições que podemos aprender com esses filmes?
Resposta: Os filmes que abordam a relação entre humanos e máquinas nos ensinam lições importantes sobre o equilíbrio entre avanço tecnológico e preservação da humanidade, bem como sobre as consequências de uma dependência excessiva da tecnologia. Essas obras também nos lembram da importância de refletir sobre as implicações éticas e morais das nossas criações tecnológicas, além de nos incentivar a questionar nossas próprias concepções sobre identidade, consciência e emoção.
10. Como esses filmes contribuem para nossa compreensão do futuro da interação entre humanos e máquinas?
Resposta: Os filmes que desafiam a relação entre humanos e máquinas contribuem para nossa compreensão do futuro dessa interação ao apresentarem diferentes cenários possíveis. Essas obras cinematográficas nos ajudam a visualizar as consequências positivas e negativas do avanço das máquinas inteligentes, permitindo-nos refletir criticamente sobre como podemos moldar um futuro em que essa interação seja benéfica para a sociedade como um todo.
11. Quais são os principais desafios éticos levantados por esses filmes?
Resposta: Os principais desafios éticos levantados pelos filmes que questionam a relação entre humanos e máquinas envolvem questões como privacidade, segurança, responsabilidade humana na criação de sistemas autônomos, distinção entre o orgânico e o artificial, além dos limites éticos da inteligência artificial avançada. Essas obras cinematográficas nos convidam a refletir sobre como podemos lidar com esses desafios éticos à medida que avançamos no desenvolvimento tecnológico.
12. Como esses filmes influenciam nossa percepção das relações sociais no contexto da tecnologia?
Resposta: Os filmes que abordam a relação entre humanos e máquinas influenciam nossa percepção das relações sociais no contexto da tecnologia ao nos fazer refletir sobre como a interação com as máquinas pode afetar nossa capacidade de conexão humana genuína. Essas obras cinematográficas nos alertam para os riscos de uma dependência excessiva da tecnologia em detrimento das relações sociais autênticas.
13. Quais são as implicações desses filmes para o desenvolvimento futuro da inteligência artificial?
Resposta: As implicações desses filmes para o desenvolvimento futuro da inteligência artificial envolvem uma maior conscientização sobre os potenciais riscos envolvidos nessa área, além de estimular discussões críticas sobre as diretrizes éticas necessárias para guiar o desenvolvimento responsável dessa tecnologia. Essas obras cinematográficas nos lembram da importância de considerar cuidadosamente as implicações morais do avanço das máquinas inteligentes.
14. Como esses filmes promovem uma reflexão crítica sobre nosso papel na criação de tecnologias avançadas?
Resposta: Os filmes que desafiam a relação entre humanos e máquinas promovem uma reflexão crítica sobre nosso papel na criação de tecnologias avançadas ao nos fazer questionar as motivações por trás dessas criações, bem como as consequências éticas e morais resultantes delas. Essas obras cinematográficas incentivam uma reflexão mais profunda sobre nossa responsabilidade como criadores diante do poder crescente das máquinas inteligentes.
15. Qual é o legado desses filmes no campo da ficção científica?
Resposta: O legado dos filmes que questionam a relação entre humanos e máquinas no campo da ficção científica é duradouro. Essas obras cinematográficas se tornaram marcos importantes do gênero ao desafiar convenções narrativas tradicionais, explorar questões filosóficas complexas e provocar reflexões profundas sobre o futuro da interação entre humanos e máquinas. O impacto desses filmes na cultura popular continua a inspirar novas produções que continuam a explorar esse tema fascinante.
- Matrix (1999): Uma análise profunda sobre a interação entre humanos e máquinas, explorando a fronteira entre a realidade percebida e o mundo virtual.
- Ex-Machina – Instinto Artificial (2015): Aborda os limites da inteligência artificial e as implicações éticas do desenvolvimento dessa tecnologia.
- O Exterminador do Futuro (1984): Apresenta um cenário distópico onde as fronteiras entre tecnologia e humanidade são testadas ao extremo.
- A.I. – Inteligência Artificial (2001): Desafia as concepções tradicionais de afeto e lealdade, questionando se as máquinas podem desenvolver sentimentos verdadeiros.
Filme | Ano |
---|---|
Matrix | 1999 |
Ex-Machina – Instinto Artificial | 2015 |
O Exterminador do Futuro | 1984 |
A.I. – Inteligência Artificial | 2001 |
– Relação entre humanos e máquinas: a interação e dependência cada vez maior entre seres humanos e tecnologia.
– Inteligência artificial: o desenvolvimento de sistemas e programas capazes de simular a inteligência humana.
– Robótica: o estudo e desenvolvimento de robôs, máquinas programáveis capazes de realizar tarefas de forma autônoma.
– Distopia: um cenário futuro onde a sociedade é caracterizada por opressão, desesperança e falta de liberdade.
– Autonomia: a capacidade de agir ou tomar decisões independentes, sem a necessidade de intervenção humana.
– Ética: o estudo dos princípios morais que guiam o comportamento humano e suas aplicações em diferentes contextos.
– Moralidade: o conjunto de valores e princípios que determinam o que é certo ou errado em uma determinada sociedade.
– Identidade humana: a noção do que nos define como seres humanos, incluindo características físicas, emocionais e cognitivas.
– Liberdade: a capacidade de agir, pensar ou falar sem restrições ou coerção externa.
– Tecnologia: o conjunto de conhecimentos, técnicas, métodos e processos utilizados na produção de bens e serviços.
– Causalidade: a relação de causa e efeito entre eventos, onde um evento é considerado a causa de outro evento subsequente.
– Aquecimento global: o aumento da temperatura média da Terra devido às atividades humanas, resultando em mudanças climáticas significativas.
– Ambivalência: ter sentimentos contraditórios em relação a algo ou alguém, onde há tanto aspectos positivos quanto negativos envolvidos.
Impacto da Inteligência Artificial no Mercado de Trabalho
Além das reflexões provocativas sobre a interação entre humanos e máquinas no cinema, é crucial considerar o impacto da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho. A substituição de empregos tradicionais por sistemas automatizados é uma realidade que vem crescendo e que suscita debates importantes sobre o futuro das profissões. A adaptação a esse novo cenário requer uma requalificação profissional e uma abordagem multidisciplinar para entender as implicações éticas, sociais e econômicas da IA. As questões levantadas pelos filmes podem servir como ponto de partida para discussões mais amplas sobre como a sociedade pode se preparar para as mudanças trazidas pela automação e como garantir que os avanços tecnológicos beneficiem a humanidade como um todo.
Ética na Tecnologia e Inteligência Artificial
Em paralelo à discussão sobre o impacto no mercado de trabalho, a ética na tecnologia e na inteligência artificial emerge como um tópico de interesse crescente. A medida que as máquinas ganham autonomia e capacidades cognitivas comparáveis às dos seres humanos, torna-se imperativo estabelecer diretrizes éticas claras para o desenvolvimento e uso dessas tecnologias. Questões sobre privacidade, viés algorítmico, responsabilidade e o direito de escolha são apenas alguns dos desafios que precisam ser endereçados. O debate ético vai além da esfera técnica, alcançando dimensões filosóficas e legais que são fundamentais para a construção de um futuro em que a tecnologia sirva aos interesses da sociedade de forma justa e equitativa.
Fontes
*MDPI. “Machines.” Disponível em: https://mdpi-res.com/d_attachment/machines/machines-11-00203/article_deploy/machines-11-00203.pdf?version=1675256411. Acesso em: abr. 2023.
*Deutsche Nationalbibliothek. Disponível em: https://d-nb.info/1257522299/34. Acesso em: abr. 2023.
*Atlantis Press. “Advances in Social Science, Education and Humanities Research.” Disponível em: https://www.atlantis-press.com/article/125952865.pdf. Acesso em: abr. 2023.
*Emerald Insight. “Management Decision.” Disponível em: https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/MD-09-2022-1183/full/pdf?title=systematic-literature-review-of-human-machine-collaboration-in-organizations-using-bibliometric-analysis. Acesso em: abr. 2023.
*Diacc. “Human-Machine Teaming for Air Power.” Disponível em: https://www.diacc.ae/resources/2022_Jean_Marc_Rickli_Federico_Mantellassi_Human-Machine_Teaming_Air_Power.pdf. Acesso em: abr. 2023.
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