Avatar 2 quebra própria regra ao glamurizar armas
James Cameron se arrepende de fetichizar armas em seus filmes anteriores, mas ainda assim a sequência de Avatar: Way of the Water apresenta uma intensa caça ao Tulkun, que exibe tecnologia sofisticada e vilões letais. O diretor, em entrevista à Esquire, revelou que cortou cerca de dez minutos da ação da pistola no novo filme, visando evitar a idolatria de armas reais. No entanto, a sequência de Avatar acaba impressionando com um display de guerra muito bem apresentado.
A Caça ao Tulkun em Avatar: The Way of Water dedica muitos closes à tecnologia impressionante que os caçadores usam, o que é irônico considerando a intenção de evitar glamourização de armas na produção. O Spider de Way of the Water fica horrorizado com as ações dos caçadores, que são claramente retratados como vilões.
No entanto, são vilões que usam mechs de caranguejos robôs e mini-submarinos sofisticados que são utilizados para orquestrar um frenesi brutalmente eficaz. A violência e ação são a mesma coisa, dependendo do ponto de vista, afirma Cameron. Os filmes do diretor fornecem justificativa para essa decisão, já que os Xenomorfos em Aliens e os assassinos em Exterminador são retratados como monstros imorais.
Para o Spider de Avatar: Way of the Water, a vista privilegiada da ação violenta da caça ao Tulkun não faz com que ele deseje trabalhar com os caçadores humanos, nem desejamos sua sobrevivência. Além disso, a sequência ilustra como os pescadores comerciais em Pandora estão armados e reforça a ideia de que os Na’vi terão dificuldade em combater exércitos humanos nas futuras sequências de Avatar.
A intensa caça ao Tulkun em Avatar: The Way of Water proporciona uma edição de guerra bem apresentada, mas sabe-se que isso terá consequências negativas para os habitantes de Pandora nas próximas sequências do sucesso cinematográfico. Afinal, o vilão Mick Scoresby que retorna em Avatar 3 é prova viva de que homens na companhia de Pandora podem ser tão letais quanto seus Marines invasores.
Notícia: | James Cameron se arrepende de fetichizar armas em seus filmes |
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Resumo: | O diretor de Avatar: Way of the Water, James Cameron, admite que se arrepende de ter fetichizado armas em seus filmes anteriores e que tentou evitar glamurizá-las na sequência. No entanto, a caça ao Tulkun em Avatar: The Way of Water acaba apresentando uma edição de guerra intensa e bem apresentada, mesmo sem a intenção de glamourizar armas. A sequência também serve para ilustrar como os pescadores comerciais estão armados em Pandora e reforça a ideia de que os Na’vi terão dificuldade em combater exércitos humanos nas futuras sequências de Avatar. |
Com informações do SITE Screen Rant.