Série Dexter decepciona fãs em seu final
Em 2006, estreou na Showtime uma das séries mais populares da televisão, Dexter. A história de um serial killer que tinha como alvo assassinos em série conquistou uma base de fãs bastante relevante, entretanto, seu final deixou a desejar.
Os cinco primeiros anos da série foram marcados por uma narrativa rica em histórias, construção cuidadosa de personagens e abordagem misteriosa em relação aos serial killers. Entretanto, a mistura de respostas positivas e negativas por parte do público com relação à sexta temporada levou muitos a crerem que o final da série seria decepcionante.
Vilão fraco e escolhas criativas incomuns
Entre as razões para a decepção estavam os momentos fora de caráter dos personagens e escolhas criativas incomuns que prejudicaram a qualidade da série como um todo. A escrita foi mais descuidada com o enredo do próprio Dexter, o fazendo tomar decisões mal planejadas e perdendo-se no processo.
O vilão da temporada foi Trevor Marshall, também conhecido como Doomsday Killer (Colin Hanks). Entretanto, ele não impressionou tanto quanto outros antagonistas anteriores da série. E ainda teve a revelação ao final da temporada de que Debra estava apaixonada por Dexter – algo estranho e desnecessário. Isso criou certa ambiguidade no arco desse personagem durante as próximas temporadas.
Para piorar, a sexta temporada explorou ideias religiosas muito diferentes dos temas típicos tratados por Dexter e que pareceram destoantes no contexto geral da série. Tudo isso gerou dúvidas sobre se a equipe criativa da série conseguiria manter um alto nível de narrativa para contar novas histórias de Dexter.
Temporada final decepcionante
A sétima temporada trouxe alguma redenção para a série, mas a retomada do relacionamento entre os meio-irmãos Dexter e Debra não foi bem-recebida. Apesar disso, Debra proporcionou um dos melhores cliffhangers na temporada final da série quando matou LaGuerta para proteger Dexter. A oitava e última temporada veio como uma decepção ainda maior para os fãs da série, especialmente por conta das expectativas geradas pela ótima temporada anterior.
Não houve sequer uma consequência aparente decorrente da morte de LaGuerta. E muitas das subtramas introduzidas nessa última temporada acabaram sendo negligenciadas ou esquecidas. O antagonista principal da temporada – um cirurgião cerebral – foi considerado fraco e pouco motivado.
Por fim, o final anticlimático do personagem principal foi piorado ainda mais com a escolha equivocada de fazê-lo fingir a própria morte após navegar em um furacão para viver como lenhador. Sugerindo falta de cuidado dos roteiristas tanto nos momentos finais quanto em temporadas anteriores, a decisão final pediu muito aos fãs e deixou muitos sentindo-se desapontados com o resultado final.
| Ano | Destaque | Problemas |
|---|---|---|
| 2006 | Estreia de Dexter na Showtime | – |
| 2011 | Narrativa rica em histórias e construção cuidadosa de personagens | Escolhas criativas incomuns e momentos fora de caráter dos personagens |
| 2012 | Redenção com a investigação de Maria LaGuerta e o antagonista Issak Sirko | Retomada do relacionamento entre Dexter e Debra não bem-recebida |
| 2013 | Final anticlimático com escolha equivocada de fazer Dexter fingir a própria morte | Subtramas negligenciadas e antagonista principal considerado fraco |
Com informações do SITE Screen Rant:
