Mogli: Entre Dois Mundos é a PIOR adaptação live-action de todos os tempos! Descubra por quê!
Adaptação de Mogli para live-action completa 5 anos em 2023
Relembre a adaptação em live-action de Mogli que decepcionou em 2018
Em 2016, Jon Favreau dirigiu uma incrível adaptação do clássico ‘Mogli – O Livro da Selva’, alcançando um patamar elevado dentro do universo Disney. A obra utilizou o fotorrealismo para transformar o icônico conto de superação e identidade em um magnífico tour-de-force. Entretanto, Andy Serkis se aventurou em uma nova releitura em 2018: ‘Mogli: Entre Dois Mundos’, lançada na Netflix.
Diferente do que havíamos imaginado, a produção de Serkis ousou algo além: transformar o conto-de-fadas em uma obscura narrativa de superação, pautada em investidas sombrias e cruéis. O diretor abandonou as partes fabulosas presentes no clássico e apresentou uma perspectiva mais brutal, trazendo à tona a crueza selvagem presente no romance de Rudyard Kipling.
A história retoma a origem do personagem-título de modo interessante e emocionante. Mogli é separado da mãe após um ataque feroz de Shere Khan e é resgatado por Bagheera, tornando-se parte de uma alcateia de lobos que domina certa região das florestas indianas. Entretanto, o imenso tigre ameaça os animais com sua intenção de matar o filhote humano.
Apesar da aparente promessa da obra sombria e brutal, ‘Mogli: Entre Dois Mundos’ falha em diversos aspectos, resultando em uma conclusão esperada e decepcionante. O roteiro mal estruturado e a condução fílmica deixam muito a desejar, fazendo com que as falhas pareçam rugir a cada ato que se completa, diminuindo as expectativas do espectador.
O visual do filme é desolador e assustador, trazendo animais decrépitos e cansados que parecem ter saído de um cenário pós-apocalíptico. O fotorrealismo é jogado no lixo em detrimento da criação de figuras animalescas quase cadavéricas, mas a ambiência contrasta negativamente com os horríveis diálogos e atuações tão canastronas que chegam a ser incômodas.
Nem mesmo as cenas de perseguição ou de confronto físico conseguem salvar o longa da ruína total. A configuração desnecessariamente pretensiosa também encontra barreiras nas técnicas artísticas, incluindo fotografia e direção de arte.
Em resumo, ‘Mogli: Entre Dois Mundos’ é uma obra autodestrutiva, devorando a si própria num inquebrável círculo de pedantismo e presunção desmedidos. Infelizmente, não há nada que se salve inteiramente dessa bomba cinematográfica catastrófica.
Notícia: | Em 2016, Jon Favreau dirigiu uma adaptação incrível do clássico ‘Mogli – O Livro da Selva’, alcançando um patamar elevado dentro do panteão Disney. A obra utilizou do fotorrealismo para transformar o icônico conto de superação e identidade em um tour-de-force magnífico. Entretanto, Andy Serkis se aventurou em uma nova releitura em 2018: ‘Mogli: Entre Dois Mundos’, lançada na Netflix. |
Destaques: | – ‘Mogli: Entre Dois Mundos’ é uma releitura sombria e brutal do clássico de Rudyard Kipling – O visual do filme é desolador e assustador, trazendo animais quase cadavéricos – Infelizmente, o roteiro mal estruturado e a condução fílmica deixam muito a desejar, resultando em uma conclusão esperada e decepcionante |
Com informações do CINEPOP: Mogli entre dois mundos relembre a péssima adaptação em live-action que faz 5 anos em 2023.