Sarah Snook Derrapa em Filme de Terror: Run Rabbit Run Decepciona Netflix
Run Rabbit Run: Crítica do Filme de Terror com Sarah Snook Decepciona com sua Premissa Promissora
O mais recente filme de terror da Netflix, intitulado “Run Rabbit Run”, lançado após ser adquirido pelo festival Sundance, traz todos os elementos característicos do gênero que temos visto nos últimos anos. Uma mãe em luto, uma criança perturbadora e traumatizada e um trauma passado de geração em geração. A trilha sonora desconfortável, com cordas sinistras que se infiltram sob a pele, cria um clima sombrio. O cenário ensolarado do interior da Austrália é envolvido por nuvens e banhado em tons de cinza e marrom. Infelizmente, “Run Rabbit Run” é menos do que a soma de suas partes e nem mesmo a excelente atuação de Sarah Snook consegue elevar o filme além de seus instintos mais básicos.
No início de “Run Rabbit Run”, somos apresentados a Sarah (interpretada por Snook), uma mãe amorosa que demonstra um cuidado excessivo por sua filha Mia (vivida por Lily LaTorre). No entanto, Mia assume imediatamente o papel perturbador típico de crianças ao perguntar se uma pessoa chamada Joan estará presente em sua festa de aniversário. Quando Sarah questiona por que ela sente falta de Joan, mesmo sem conhecê-la, a criança responde: “Sinto falta das pessoas que nunca conheci o tempo todo”, enquanto as cordas inquietantes tocam ao fundo. “Run Rabbit Run” não é sutil em suas intenções; no entanto, faz um bom trabalho ao preparar o terreno para o que está por vir. A cidade australiana onde Sarah e Mia moram é assolada por tempestades no início do filme, tons de azul e cinza lançando sombras sombrias sobre o rosto preocupado de Snook, à medida que o comportamento de Mia se torna cada vez mais estranho (incluindo uma máscara de coelho de papelão muito assustadora).
Excelente atuação e atmosfera sombria
Para aqueles que estão familiarizados com o trabalho recente de Snook em “Succession” (pelo qual ela certamente deveria ganhar um Emmy), sua atuação em “Run Rabbit Run” não será uma surpresa. Joan, a figura misteriosa mencionada por Mia, revela-se a mãe afastada de Sarah, colocada em um lar pelo pai dela antes de falecer. Uma visita desastrosa à mãe de Sarah planta uma semente insidiosa na mente de Mia, algo que pode estar se manifestando de maneiras não naturais enquanto elas ficam na casa de infância de Sarah. Grande parte do medo aqui vem da forma como a diretora Daina Reed enquadra a casa, permitindo que as cenas se demorem nos cantos sombrios, paredes amareladas e na vasta paisagem australiana que cerca a casa deteriorada.
Após sua apresentação inicial, “Run Rabbit Run” aborda todos os elementos-chave: desenhos assustadores, passos ecoando por uma casa cavernosa, animais ainda mais perturbadores, interpretações equivocadas do que Mia está passando e a implicação de que o luto pela morte do pai e pela irmã desaparecida há muito tempo estão levando Sarah ao colapso. Nessa suposta era do terror sofisticado (uma expressão que está rapidamente perdendo seu significado), “Run Rabbit Run” infelizmente não traz nada de novo, parecendo ser apenas uma combinação de elementos do gênero que já são muito familiares. O fator assustador certamente é diluído por essa familiaridade, mesmo quando a performance cada vez mais perturbada de Lily LaTorre como Mia assume o nome de Alice, supostamente irmã falecida de Sarah.
À medida que o filme se aproxima de sua conclusão, as ações de Mia se tornam mais irritantes do que perturbadoras, um elemento chave para o mistério central do filme. Será que Sarah está mergulhando na loucura ou algo muito mais sinistro está em jogo? Uma reviravolta no terceiro ato revela que pode ser ambos, e Snook entrega a revelação com o terror e a ilusão necessários para convencer; no entanto, os diferentes aspectos de “Run Rabbit Run” nunca se unem como um todo coeso. Um final indecifrável deixa espaço demais para interpretação e pouco em termos de resolução.
Resumo da Notícia | Detalhes |
---|---|
Filme de terror da Netflix | “Run Rabbit Run” |
Elementos do gênero | Mãe enlutada, criança perturbadora, trauma geracional |
Trilha sonora | Desconfortante, cordas sinuosas |
Cenário | Interior da Austrália, tons de cinza e marrom |
Atuação | Sarah Snook destaca-se |
Enredo | Mãe e filha lidam com eventos perturbadores |
Ambiente | Casa sombria e paisagem australiana |
Elementos de terror | Desenhos assustadores, passos ecoando, animais perturbadores |
Conclusão | Falta originalidade e coesão |
Com informações do Screen Rant.