Sem sentido: cena final atrapalha sacrifício de Bond em ‘007: Sem Tempo Para Morrer’ (60 caracteres)
O filme “No Time to Die” apresenta problemas em sua cena final
O filme “No Time to Die” é a despedida adequada de Daniel Craig como James Bond, o famoso espião britânico. Contudo, a cena de sua morte poderia ter sido mais impactante sem uma cena específica.
O filme de 2021 amarra todas as tramas dos filmes anteriores e eleva Bond a mais do que apenas um espião britânico invencível e charmoso. Os riscos presentes neste longa são os maiores em comparação aos outros filmes da franquia, já que Bond se sacrifica pelo bem maior, deixando para trás Madeleine Swann (Léa Seydoux) e sem a possibilidade de ver sua filha Mathilde (Lisa-Dorah Sonnet) novamente.
O final de “No Time to Die” mostra M lançar um míssil que acaba com toda uma ilha e apaga o vírus Heracles da existência. Quando Bond abre as portas da ilha de Lutécio Safin (Rami Malek), este reaparece, fecha as portas e infecta Bond com o vírus Heracles, que tem como alvo o DNA programável das células humanas. Bond então mata Safin, reabre as portas do silo e chega ao topo do complexo onde tem suas últimas palavras com Madeleine antes de se sacrificar para a explosão dos mísseis.
Entretanto, por causa da interação final com Safin, o sacrifício de Bond não faz sentido total. O problema está na cena anterior em que Bond encontra novamente com Safin. Essa cena cancela a seguinte em que ele tenta escapar e acaba criando um furo no roteiro: porque ele tentaria escapar se já havia sido infectado com o vírus? A morte de Bond poderia ter sido mais significativa sem a cena anterior a esse acontecimento. Se aquela cena fosse retirada, o fator determinante para sua morte seria apenas a falta de tempo devido à explosão dos mísseis, tornando seu sacrifício mais impactante.
Apesar disso, a remoção dessa cena criaria outro problema: Safin não seria um fator chave na morte de Bond e todo o seu plano não faria sentido. Não há explicação coerente para que Safin tivesse infectado Bond, pois não havia tempo para que ele espalhasse o vírus antes da explosão dos mísseis; uma decisão narrativa desnecessária para a trama do filme.
No entanto, isso não tira o mérito do fechamento digno da jornada de Craig como o espião britânico. “No Time to Die” apresenta problemas frequentes nos filmes em que Daniel Craig interpretou James Bond: vilões pouco interessantes com planos sem sentido.
Notícia | O filme “No Time to Die” é a despedida adequada de Daniel Craig como James Bond, o famoso espião britânico. O final do filme mostra Bond se sacrificando pelo bem maior e deixando para trás sua amada e filha. Contudo, a cena de sua morte poderia ter sido mais impactante sem uma cena específica. |
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Problemas | O filme apresenta problemas frequentes nos filmes em que Daniel Craig interpretou James Bond: vilões pouco interessantes com planos sem sentido. A cena em que Bond encontra novamente com Safin cancela a seguinte em que ele tenta escapar e acaba criando um furo no roteiro. A morte de Bond poderia ter sido mais significativa sem essa cena anterior. |
Destaque | O filme de 2021 amarra todas as tramas dos filmes anteriores e eleva Bond a mais do que apenas um espião britânico invencível e charmoso. Os riscos presentes neste longa são os maiores em comparação aos outros filmes da franquia. |
Com informações do SITE Screen Rant.