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Trace Lysette deslumbra em retrato íntimo de volta para casa em ‘Monica’

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Trace Lysette estrela em Monica, um retrato íntimo de uma volta para casa

Monica começa com um cenário de bronzeamento artificial e música envolvente. A atriz Trace Lysette está deitada na cama enquanto sombras e luzes se alternam. Esse prólogo impactante é um prenúncio do resto do filme, que explora a alienação e a aceitação de uma mulher trans.

Uma história emocionante

A história de Monica é centrada na personagem-título, interpretada pela impressionante atuação de Lysette. A narrativa é enxuta, mas isso permite uma abordagem emocionante sobre identidade trans e solidão dentro da dinâmica familiar. Monica, a personagem, está distante da família e de um relacionamento significativo em sua vida. Ela liga para Jimmy, o homem que disse para ela não ligar, gritando em desespero. Decidida a superar seus problemas, ela volta à pequena cidade onde nasceu.

Aos poucos, as relações familiares são reveladas ao público. A cunhada Laura, a cuidadora Leticia, a mãe Eugenia e o irmão Paul (interpretados por Patricia Clarkson e Joshua Close) são apresentados ao longo da trama. É nesse momento que Paul diz à irmã que nem a reconheceria se não soubesse quem ela era. Essa declaração não contém animosidade, mas enfatiza o isolamento que parece dominar a vida de Monica.

O isolamento retratado pela câmera

O diretor e co-roteirista Andrea Pallaoro transmite o isolamento de Monica por meio de closes apertados em seu rosto. A câmera leva seu tempo para revelar Monica ao público, assim como a personagem leva tempo para se sentir em casa novamente. A mãe não a reconhece, e não fica claro se isso ocorre por causa da transgeneridade de Monica ou por causa do tumor cerebral que Eugenia sofre. Mas, para Monica, as lembranças são claras: ela foi renegada pela cuidadora e deixada para seguir seu próprio caminho pelo mundo antes mesmo de completar 18 anos.

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Lysette entrega uma atuação dolorosamente íntima em Monica, sem sentimentalismos. Sua personagem é realista em momentos tranquilos, como quando deixa mensagens para Jimmy ou quando seu carro quebra, e em momentos de raiva ou medo. O único ponto fraco do filme é a retenção proposital de informações, o que pode ser frustrante em alguns momentos.

A volta para casa

Para pessoas queer e trans, a volta para casa pode ter muitos significados complexos. Muitas vezes, as casas onde cresceram não se tornam lares onde desejam voltar. Em Monica, a personagem precisa voltar para a mãe que a abandonou e para a garota dentro dela que anseia por um lugar seguro junto às pessoas que a criaram.

Monica é classificado como R por conter conteúdo sexual, nudez e linguagem imprópria. O filme estreia nos cinemas em 12 de maio.

Notícia
Monica é um filme sobre alienação e aceitação centrado na atuação de Trace Lysette como a personagem-título.
A narrativa é escassa, mas a história aborda a identidade trans e solidão através da lente de uma família.
O diretor e co-roteirista Andrea Pallaoro transmite o isolamento de Monica através de closes apertados do rosto da personagem.
A atuação de Trace Lysette é dolorosamente íntima e reveladora, oferecendo momentos tranquilos e emotivos.
O filme é classificado como R por conter conteúdo sexual, nudez e linguagem imprópria e estreia nos cinemas em 12 de maio.

Com informações do SITE Screen Rant:

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