Wes Anderson: O Mestre da Originalidade Cinematográfica

Wes Anderson’s Repetition Backlash Completely Misses The Point

Em meio a uma constante crítica negativa que recebe sobre a natureza repetitiva dos seus filmes, Wes Anderson é considerado um dos cineastas mais únicos de nossos dias. No entanto, apesar dos elogios frequentes da crítica e das inúmeras indicações ao Oscar que recebeu, as reclamações constantes sobre como produz seus filmes e o conteúdo desses filmes não parecem nunca desaparecer.

Desde o começo de sua carreira, Anderson enfrentou tanto ódio quanto admiração. Seu primeiro filme, “Garotos Incríveis”, teve uma grande expectativa em torno dele. Infelizmente, apresentou resultados terríveis nas primeiras exibições antes de receber uma recepção morna após seu lançamento. Nos anos seguintes, ele continuou aprimorando sua visão cinematográfica e teve um sucesso particular com “Os Excêntricos Tenenbaums” em 2001 que recebeu uma nomeação ao Oscar de melhor roteiro original. Foi este filme que definiu a base para o que seus trabalhos seriam conhecidos: atenção meticulosa aos detalhes, altamente estilizados e infundidos com quirkiness.

Com cada novo lançamento, o estilo único de Anderson foi se fortalecendo e a impressão errônea de repetição tem tomado conta entre alguns públicos. Entretanto, essa crítica tende a ser injusta e superficial ao ignorar as muitas facetas das obras do cineasta.

Variedade de temas e gêneros cinematográficos

Existem diversas temáticas exploradas em seus filmes – apesar da família ser um grande foco – que vão desde o amor não correspondido até a mortalidade, passando pela imigração e infância. Esses são apenas alguns exemplos de como seus trabalhos possuem variedade suficiente para derrubar as críticas de que ele constantemente faz o mesmo filme.

Além disso, Anderson já se aventurou em diferentes gêneros cinematográficos, como por exemplo em filmes sobre roubos e aventuras aquáticas, além de ter produzido uma abordagem singular sobre o gênero de mistério e assassinato. Frequentemente oferece ao público algo novo, o que torna ainda mais lamentável que algumas pessoas insistam em criticá-lo por usar técnicas já conhecidas em seu estilo. De fato, esse estilo é uma expressão do cineasta como artista e isso coloca suas obras na categoria de originais.

Assim sendo, as críticas à sua obra tendem a reescrevê-la erroneamente como simplesmente repetitiva – ao contrário de enxergar os temas universalmente reconhecidos e a diversidade entre um filme dele e outro. Sua técnica é única, mas isso não representa uma falha sua. Na verdade, é justamente essa qualidade única que torna seu trabalho tão memorável e amado pelos seus fãs fiéis.

Com informações do SCREEN RANT: